30 Apr 2019 20:07
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<p>Mulher não é amiga de mulher. Mulher julga mulher. Mulher inveja mulher. No Dia Internacional da Mulher de 2017, esse discurso não cola mais. Residência Urbana Com Tecnologia Social degrau nos movimentos feministas, as mulheres adotaram a sororidade como expressão de ordem e têm demonstrado que a empatia leva à união e, juntas, conseguem mais. — Tive a ideia por acaso, andando pela via e sentindo susto.</p>
<p>Nunca tinha parado pra raciocinar que eu tinha terror pelo caso de ser mulher. Obter Curtidas No Instagram colegas de agência podiam temer a crueldade urbana, no entanto como mulher a gente teme a hostilidade de gênero. Entre um ônibus e outro, tive de cruzar uma praça, ainda com mais terror. Vi que muitas mulheres fizeram o mesmo trajeto, mas todas sozinhas. Celulares Dominam Acesso à Web No Nação, Segundo Pesquisa : e se eu tivesse ficado perto de outra mulher?</p>
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<p>E se fossemos todas juntas? Claramente sentiríamos menos medo. Da ideia pra um card, publicado em sua página pessoal no Facebook, daí pra criação de um página do Vamos Juntas, e a certeza de que milhares de mulheres sentiam o mesmo terror e queriam o mesmo acolhimento. Em 24h, foram 5 1000 curtidas. Em duas semanas, chegava a 100 mil curtidas e Babi estava, pela primeira vez, no Encontro com Fatima Bernardes pra explicar tua proposta. Tão descomplicado quanto eficiente, a ideia adquiriu adesões de mulheres do País inteiro. Babi abriu espaço para depoimentos, e a empatia entre as membros descreveu o quanto era furado este negócio de que "somos inimigas".</p>
<p>— A gente não pensa em se aproximar de outra mulher, fomos educadas a odiar a outra mulher, a competir, eu tenho de demonstrar da roupa dela, da boniteza dela, do cabelo, preciso julgá-la. O que eu trouxe foi este questionamento: por que, por fim, não estávamos juntas? Vi que era uma extenso demanda. Percebi que movimento não era apenas a respeito irmos juntas, contudo sim sobre estarmos juntas.</p>
<p>Outro ponto a favor do Vamos Juntas foi democratizar o discurso feminista. Essa ideia de "andarem juntas" é muito descomplicado de entender e obteve adeptas até entre as mulheres que não se dizem feministas. Babi, que não era nenhuma ativista, e hoje oferece palestras e tem livro sobre o tópico, explica o fenômeno.</p>
<p>— Uma mulher fala que não é feminista, todavia se você perguntar se ela tem temor de percorrer sozinha pela estrada, se tivesse com outra mulher teria menos medo, ela vai expor Como Divulgar Tua Clínica Nas Mídias sociais . E essa união é com intenção de quê? Em prol da igualdade! No final, é um movimento feminista certamente.</p>
<p>A ideia de as mulheres se darem as mãos para que possam andar juntas extrapola as ruas e ganha novos contornos. Há coletivos de suporte que abrangem todas as áreas de atuação femininas. É o caso, como por exemplo, do Co.madre, que nasceu da inquietação da mãe, mulher e profissional Juliana Mariz. Ao preceber como era complicado conciliar carreira e maternidade, desenvolveu um grupo no Facebook e, prontamente, sentiu uma empatia imensa por estas mulheres que tinham em tal grau a equilibrar. — No momento em que minha filha entrou na instituição, alguns meses depois de eu solicitar demissão, conheci mães pela mesma situação que a minha. Diversas saindo das instituições, mudando de profissão, tornando-se autônomas ou empreendendo.</p>